Somos seres sociais por natureza e passamos grande parte do nosso tempo na companhia de outras pessoas. Por isso, muitas vezes quem gosta de fica sozinho é incompreendido pela sociedade. Essas pessoas costumam ser tachadas de estranhas, depressivas, triste e sem nenhum atrativo. No entanto, nos esquecemos que não é o mesmo sentir-se sozinho que estar só por eleição. Você pode, por exemplo, estar em uma festa lotada de gente e sentir uma enorme solidão. Como também pode estar sozinha em um restaurante e se sentir feliz e tranquila.

De fato, para muitas pessoas, estar sozinho é um prazer. Elas não sentem, por exemplo, nenhum desconforto em viajar ou ir ao cinema só.

Desfrutam da própria companhia e não se sentem tristes por estar em casa sem ninguém no sábado à noite.

As pessoas que chegam a esse estado de curtir os períodos consigo mesmas são aquelas que já se deram essa oportunidade de experimentar essa prática, e suas vivências  rompem as crenças limitantes que  estar sozinho no seu livre pode ser chato.

Quem já viajou só, por exemplo, que curtiu muito essa experiência e poderia repetí-la. E assim, a memória de vivências  do tipo vai construindo um novo mapa de mundo.

Para essas pessoas, elas são sua melhor ou uma de seus melhores companhias. Elas tendem a ser mais seletivas sobre seus relacionamentos e são mais reservadas na interação social.

Em geral, não costumam ter sentimentos de solidão e entendem a diferença entre estar sozinhas e sentir-se sozinhas. Ou seja, elas sabem que muitas pessoas não garante ter alguém que vai ouví-la e apoiá-la quando você realmente precisar.

Por fim, aqueles que gostam de ficar sozinhos costumam se conhecer de maneira honesta e profunda. Esse traço os torna muito reflexivos e têm uma consciência clara de suas ações e das consequências que podem surgir delas. Além disso, tendo menos dependência, eles tendem a ser mais assertivos.

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